Projetos
Europe 2040
Mapeamento de antecipação
Europa 2040 é um mapa em francês produzido em 2021 que antecipa a situação administrativa na Europa em 2040. Baseia-se em questões políticas e territoriais atuais, bem como na continuação lógica de certos processos em curso.
Nesta perspectiva, a União Europeia seria fortalecida (sem ser considerada como um só e mesmo Estado).
Teria ocorrido um alargamento interno (Escócia, País de Gales, Catalunha, Flandres, Valônia, Gibraltar, Jersey e Guernsey) e externo (Sérvia, Montenegro, Albânia, Macedônia do Norte, Ucrânia e Geórgia). Na sequência da divisão da Bélgica em dois Estados-Membros, a região de Bruxelas tornar-se-ia um distrito europeu autónomo.
A Inglaterra, reduzida, seria membro associado da EFTA, assim como as Ilhas Faroe, juntando-se à Suíça, Islândia, Noruega e Liechtenstein.
Quanto aos países candidatos, apenas a Turquia, o Kosovo e a Bósnia-Herzegovina seriam euro- compatíveis. A Rússia, a Bielorrússia e o Azerbaijão permaneceriam demasiados autoritários e a Armênia demasiada ligada às suas relações com a Rússia.
A ligação democrática da Moldávia à Romênia traria à mente um problema persistente : certos territórios europeus de jure ainda escapariam ao controle de Bruxelas. São eles a Transnístria, Gagauzia, Chipre do Norte, Donbass, Crimeia, Abkhazia e Ossétia do Sul. A admissão da Turquia e o alargamento do espaço Schengen poderão, a longo prazo, permitir soluções duradouras para estes status quo.
République Plurinationale Française
Mapeamento ucrônico
Este mapa, que só interessa impresso em A3 ou ampliado, responde a uma pergunta improvável :
E se a França fosse um estado plurinacional
e descentralizado [como a Espanha
ou a Bolívia] ?
Esta hipótese, improvável face à constituição francesa e à tradição política profundamente jacobina, questiona questões ainda muito reais : o reconhecimento das línguas regionais, a descentralização institucional ou mesmo a redistribuição do "mil-folhas" territorial.
Nesta França constitucionalmente plurinacional, o francês continua a ser a língua oficial em todo o território, mas as outras línguas são co-oficiais nas comunidades em causa : assim, um bearnês ou um alsaciano podem realizar os seus procedimentos administrativos em occitano ou alsaciano. Daí o interesse em indicar os topônimos na língua local, como na Espanha, e o título em occitano, corso, bretão, alemão, catalão, basco, flamengo e franco-provençal, além do francês.
As regiões autônomas têm governos regionais eleitos permitindo-lhes uma melhor adaptação aos territórios das competências estaduais. Cada uma pode decidir democraticamente sobre a autonomia interna de uma coletividade, como a Bretanha com seus países tradicionais. Paris, incluindo os departamentos da "Pequena Coroa", torna-se um distrito federal autônomo, como Washington DC ou Buenos Aires.
Escolher uma nova divisão não é fácil : não se trata simplesmente de retomar o âmbito tradicional do uso dos dialectos, porque não equivalem às actuais identidades regionais, nem às antigas províncias francesas, que estão obsoletas e não correspondem todas às realidades sociais contemporâneas.
Vexilli Romani
Vexilologia ucrônica
O conceito de bandeira como é aceito hoje não existia na Antiguidade Latina e, portanto, qualquer concepção vexilológica só pode ser anacrônica. É desta questão que nasceu Vexilli Romani : para dar uma bandeira não ao Império Romano, mas também a cada uma das províncias, conuentus e estados clientes, bem como para a cidade de Roma, erigida como um districtus foederalis .
Foi produzida uma coleção de 160 bandeiras representando 150 subdivisões, 8 estados clientes, a cidade de Roma e o Império Romano, alguns protótipos dos quais são visíveis ao lado.
O desenho destas bandeiras exigiu investigação e documentação tendo em conta a antiquíssima realidade étnica e cultural, a história do referido território, a geografia física, bem como, em último recurso, a correspondência com o território atual.
Se para certas subdivisões símbolos ou cores nos são atestados desde a Antiguidade, foi necessário que outras se inspirassem na sua posição geográfica, ou mesmo na realidade cultural atual.
Todos, no entanto, atendem a um requisito : como os territórios soviéticos ou britânicos, um elemento, a coroa de louros, é usado em cada bandeira.
Gallia Aquitania Prima
(Maciço Central, na França)
Imperium Romanum
Phrygia Salutaris
(na atual Turquia)
Districtus Foederalis Roma
Regnum Colchidis
(Geórgia)
Honorias
(na atual Turquia)
Praeualitana
(Montenegro)
Coele Syria
(Costa síria)
Flauia Caesariensis
(centro da Inglaterra)
Religión en Líbano
Mapeamento etnolinguístico e religioso
Este mapa, produzido em espanhol, mostra a distribuição religiosa no Líbano no início da década de 2010.
Por uma questão de clareza, apenas as denominações mais representadas (cristãos maronitas, armênios, greco-católicos e greco-ortodoxos, drusos, alauitas, xiitas e sunitas) são mencionadas.
Sendo a demografia religiosa libanesa de reconhecida diversidade e em constante evolução, imprecisões e irregularidades não podem ser descartadas, a fortiori em um contexto migratório turbulento.
Territoriale Entwicklung der Habsburgermonarchie
Mapeamento recapitulativo histórico
Um mapa mudo que resume a expansão territorial na Europa dos Habsburgos, família originária do norte da Suíça que reinou sobre vários estados ao longo da história, da Espanha à Áustria, passando pela Holanda e até o México.
Embora não legendados, os territórios em questão, em verde, são adicionados às atuais fronteiras (contornos brancos), dando uma melhor descrição da extensão do que foi o fenômeno Habsburgo.
A única diferença entre os dois mapas é a inclusão ou não dos territórios submetidos ao jugo dos Habsburgos quando reinavam sobre o Sacro Império Romano, suserania de jure , mas pouco eficaz.